Vidas que não vemos

Olá,

No post de hoje queria ressaltar uma imagem que vi e que parei para pensar: um cachorro rolando numa praça no meio de avenidas importantes.
Na tarde de hoje quando eu estava sentado no banco do ônibus parado no trânsito, olhei para minha direita e vi uma cena que não vejo a muito tempo, um cachorro rolando na grama numa praçinha, próximo a empresa Termomecânica no Rudge Ramos. Fiquei prestando atenção naquela cena e começei a pensar, porque nossas áreas verdes onde deveríamos aproveitar nossos descansos estão sumindo cada vez mais? Porque não nos comportamos como os norte-americanos e passamos nossas tardes com nossos animais em uma praça?
Nossas praças e áreas verdes foram construídas com esse propósito, mais como nossa população não tem essa cultura, essas áreas acabam ficando abandonadas e até mesmo esquecidas por quem mora perto. Na correria desse dia a dia paulistano, podemos passar por diversas áreas como essas que não percebemos e nem se quer olhamos para elas, ficamos ligados no rádio, no celular, na internet que esquecemos o mais importante: VIVER.
 Poderíamos dedicar nosso tempo livre e ir relaxar e descansar num parque, levar nossos animais para andar, ler um livro sentado em algum banco da praça, mais como se no mundo em que vivemos só pensamos nos negócios, no que acontecerá na novela ou em algum programa de televisão. Aqui em São Paulo tentaram colocar essas atividades na rotina dos seus cidadãos nos entregando o Parque do Ibirapuera, porém nem todos os moradores frequentam esse lugar fantástico.
Se uma coisa que poderíamos agregar em nossa cultura seria a de preservação de nossos espaços públicos de lazer pois aos poucos estamos perdendo. Essas praças podem parecer isoladas, desertas, abandonadas mais uma coisa posso afirmar, querendo ou não você que está lendo já brincou ou já frequentou uma área dessas na infância, porque não deixar para vossos filhos, netos e bisnetos.

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